A avaliação das queixas urinárias merece mais atenção: pubalgia também pode comprometer a função urinária.

Paciente 46 anos, sexo feminino, com queixa de incontinência urinária de esforço há três meses, especialmente ao final do dia. Encaminhada pelo urologista para reforço dos músculos do assoalho pélvico, pois todos os exames de investigação para ITU foram normais. Não realizou estudo urodinâmico. Pad Test nulo para perdas urinárias. Diário miccional negativo para poliúria e noctúria; em quatro dias, a média foi de até três escapes/geralmente à tarde. Questionário King's Health e FSFI sem impacto na Qualidade de Vida. Ao exame físico, abdômen hipotônico e dor à palpação da sínfise púbica (sinal do salto de dor positivo) - segundo a paciente, esta dor era desconhecida até o momento. Vulva fechada, contração muscular discreta, mas perceptível ao comando. Força Perineal 2, Endurance 2s, sem repetição, sem perda urinária ao esforço de tosse, sem uso de músculos assessórios.
Após a realização de todas as etapas de investigação, a paciente foi submetida a 10 sessões de Analgesia através de eletrodos adesivos a nível do púbis e Cinesioterapia Perineal, evoluindo em 3 etapas no consultório + exercícios domiciliares.
Reavaliada após três semanas: sem dor à palpação do púbis, sem perdas urinárias, e a força dos Músculos Perineais é normal (P3).

http://casosperineais.blogspot.com.br/

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